quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Santo Dramin

Nunca temi ser só, nunca tive medo de nada, mais também nunca tinha sentido o que é ser só.
Foi ai que me deparei com a solidão na minha frente, sorrindo.
Ela foi gentil, quis fazer parte da minha vida, ser minha ''companheira''.
Mas será por que só ela quer fazer parte de mim? Sera por que só ela me admira tanto?
Tanta gente ai, querendo ser só, não ter com o que se preocupar, só com a sua solidão.
E lá vem ela, com toda a força entrando em mim, arromando meu orgulho, estragando meu eu.
Não perguntou nem se eu a aceitaria dentro de mim e já foi entrando. Como quem não quer nada, mais assumindo todos os meus instintos e anseios.
Ai a gente vira pro unico que a gente ainda tem esperança e pede pra Deus fica junto com a gente.
Mais nem ele, nem ninguém fica.

Eu sinto falta de sentir o mar nas minhas conxinhas tão bem feitas, sinto falta de dormir com o braço erguido e ele dormir porque nao ah sangue circulando, só no coração que não para de bombear de tanto amor e de tantas borboletas de cores variadas no seu estomago.

Mais é assim, nada que o Santo Dramin não faça.
E mais um dia, vamos dormir :*

sábado, 11 de setembro de 2010

Seu cheiro de rosa.

Sem nada, sem ter no que pensar, sem ter o que achar.
Minhas mãos procuram algo que eu nunca consegui tocar, meus pés tem medo de dar um passo a frente e nao haver chão.
Me deparei com a solidão batendo em minha porta e insistindo pra entrar, foi ai que eu cai. Eu cedi minha vida a ela, eu me entreguei de corpo e alma.
Eu achava que havia voce ainda, mais não, nem isso eu tinha mais.

Por muito tempo pensei que tudo que vivemos tinha sido uma mentira muito bem contada, mais mentira era o que eu achava.
Porque havia tanta pureza, tanto afeto naquilo tudo. Havia tanta paz. Paz aonde eu nao consigo encontrar em nenhum lugar, porque voce não está la.
O que eu sinto é doentio, é compulsivo/possessivo. Sempre precisa do seu cheiro de rosa por perto pra eu me alimentar.
Mas eu já estava seca, só a capa. Não estava sendo alimentada pela sua vontade de me ter, por seu amor. Sua vontade se apagou, de uma chama tão intensa até a brasa. E me doi saber que fui eu que causei e fiz isso tudo acontecer.