quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Infinitas.

Eu e minhas infinitas vontades. Quero tanto poder amanhecer deitada em teu quente corpo. Banhar-te a luz do luar e fazer com que você durma ao por do sol. Meu querer é quase um exagero, um querer sem fim, mais também chega a doer e engasgar a angustia e o medo que eu tenho de perder-te. Eu sinto o pulsar do meu coração por nós tão forte que chega a sair de dentro de mim e explodir por ai a fora.
Aquelas antigas e magníficas borboletas que invadiam meu estomago diariamente, já fazem parte de mim há muito tempo. Nem um bater de asas fortes por ai elas dão mais. Ficam aqui, comigo, contigo! No cantinho prazeroso delas, nosso.
Grudar teu corpo ao meu. Sentir seus lábios ao decorrer da noite fria. Eternizar o seu dedilhar de dedos no meu corpo como se fosse aquela ultima musica. Descer as escadas escuras do cinema de mãos dadas ao brilhar das luzes verdes. Isso e mais uma variedade gigantesca de coisas que eu quero pro resto da nossa vida. Em um pequeno colchão, uma conchinha com sua perna entrelaçando a minha. Meus beijos caindo em seu corpo feito milhares das nossas borboletas felizes em meu estomago.

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